1º SARAU LITERÁRIO EREFCS (TRIBUTO A JOÃO FELICIANO )


PAI E FILHA VIRGÍNIA FELICIANO DA SILVA 

JOÃO FELICIANO DA SILVA nasceu em Timbaúba, PE, em 02 de outubro de 1917, onde residiu até sua morte. 

Fez o antigo curso primário com o Prof. João Barbosa de Melo (Prof. Nô). Aos 13 anos incompletos teve seu primeiro emprego como balconista na mercearia do 

Sr. José Higino de Queiroz, político influente da época, destituído do poder pela Revolução de 04 de outubro de 1930. Presenciou de perto a queda dos “Perrepistas” da cidade a quem servira aperitivos e as conhecidas “paredes” (tira-gostos), e dos quais ouvia muitas histórias sobre coisas, fatos e pessoas daquele tempo.

Achava que foi muito boa a experiência adquirida em seu primeiro emprego e se chegasse a escrever um livro fá-lo-ia focalizando esta história que considerava palpitante. 

João Feliciano foi autodidata, e todos os cursos que fez foi depois de já conhecido como “homem dos sete instrumentos”.

Nesta cidade destacou-se como poeta, professor de Economia Política e Prática Jurídica no antigo Externato Timbaubense (hoje Colégio Timbaubense), onde se formou por exigência da época. Era jornalista, prático de farmácia, compositor e, durante certo período, foi rábula, numa época em que as pessoas podiam advogar sem a exigência de diploma. Ele o fez principalmente em defesa dos pobres.

Como compositor, só tem um frevo feito em parceria com José Pedro Damião (Zito Damião). As demais composições: sambas, sambas lentos, toadas, maracatus, frevos e outros ritmos, todas tinham letra e música de sua autoria. Como poeta e jornalista tem um acervo publicado em vários jornais, principalmente no Jornal do Commercio do qual era correspondente.

Aproveitando as facilidades do art. 100 da Lei de Diretrizes e Bases do Ensino, instituída à época, fez os 3º. e 4º. anos do antigo curso ginasial no Colégio Osvaldo Cruz, o que lhe assegurou o ingresso na Escola Técnica de Comércio Timbaubense, de onde saiu Técnico em Contabilidade na primeira turma formada nessa escola do saudoso prof. José Mendes da Silva, sendo na ocasião o representante da turma como orador.

João Feliciano morreu aos 65 anos, no dia 09 de julho de 1982, no Hospital Neuro, no Recife. Seria um pleonasmo falar do vazio que ele deixou, não apenas entre os familiares como também no seio da sociedade timbaubense.

Muitos são os artigos e poesias de sua lavra que até hoje continuam inéditos, e são cuidadosamente guardados por sua esposa, D. Alga Marina de Oliveira Feliciano. Esperamos um dia vê-los publicados. Dentre as poesias de sua autoria, uma chama a atenção pela profundidade de sentimento, "Amanhã".

















































 

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